Doze anos sem conquistas nacionais foram acompanhados por dores,
derrotas, quedas e tristezas. Poucos momentos de felicidade,
pouquíssimos. Brigas políticas, administrações confusas, contratações
razoáveis, relacionamentos ruins entre técnicos, jogadores e dirigentes
detonaram a força e o ambiente de um dos grandes clubes do futebol
mundial. O Palmeiras teve como maior adversário o próprio Palmeiras neste período. Eis que com Felipão, o velho e eterno mestre, o alviverde ressurge
imponente. O Palmeiras renasce com Felipão. O técnico volta ao topo com o
Palestra, ele mostra que não está ultrapassado ao conduzir uma
equipe com limites mas com garra de sobra. Muitos se falam que é o pior time campeão da história alviverde, mas talvez seja quem sabe o da redenção de parque antártica. Redenção de jogadores como Marcos Assunção, Valdívia, Henrique, Barcos, e de jogadores desconhecidos como Mazinho, Betinho autor do gol do título, da volta do goleiro Bruno justificando a qualidade do Palmeiras em revelar bons goleiros, entre outros que contribuíram devolvendo a equipe ao cenário nacional de futebol. Talvez nem o mais fanático palmeirense acreditasse neste título, quando no ínicio apontavam São Paulo, Grêmio e Atlético-MG eram indicados como favoritos a conquista da Copa do Brasil, foi mas um motivo para desacreditar devido todos conhecerem as limitações do elenco alviverde, mas esqueceram que o Palmeiras não precisa de jogadores pra ser favorito a nada. Sendo Palmeiras, é candidato. Pois como todos já conhecem quando surge um alviverde imponente sabemos bem o que vem pela frente, que os bons ares desta glória tragam melhores ideias e pensamentos,
reforços consideráveis e investimentos mais inteligentes para o futebol.
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