quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ressurge o alviverde imponente





  Doze anos sem conquistas nacionais foram acompanhados por dores, derrotas, quedas e tristezas. Poucos momentos de felicidade, pouquíssimos. Brigas políticas, administrações confusas, contratações razoáveis, relacionamentos ruins entre técnicos, jogadores e dirigentes detonaram a força e o ambiente de um dos grandes clubes do futebol mundial. O Palmeiras teve como maior adversário o próprio Palmeiras neste período. Eis que com Felipão, o velho e eterno mestre, o alviverde ressurge imponente. O Palmeiras renasce com Felipão. O técnico volta ao topo com o Palestra, ele mostra que não está ultrapassado ao conduzir uma equipe com limites mas com garra de sobra. Muitos se falam que é o pior time campeão da história alviverde, mas talvez seja quem sabe o da redenção de parque antártica. Redenção de jogadores como Marcos Assunção, Valdívia, Henrique, Barcos, e de jogadores desconhecidos como Mazinho, Betinho autor do gol do título, da volta do goleiro Bruno justificando a qualidade do Palmeiras em revelar bons goleiros, entre outros que contribuíram devolvendo a equipe ao cenário nacional de futebol. Talvez nem o mais fanático palmeirense acreditasse neste título, quando no ínicio apontavam São Paulo, Grêmio e Atlético-MG eram indicados como favoritos a conquista da Copa do Brasil, foi mas um motivo para desacreditar devido todos conhecerem as limitações do elenco alviverde, mas esqueceram que o Palmeiras não precisa de jogadores pra ser favorito a nada. Sendo Palmeiras, é candidato. Pois como todos já conhecem quando surge um alviverde imponente sabemos bem o que vem pela frente, que os bons ares desta glória tragam melhores ideias e pensamentos, reforços consideráveis e investimentos mais inteligentes para o futebol.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Isso é Corinthians





       Em cada título de um clube brasileiro na Libertadores, jogadores destacavam-se como exemplo: Neymar ano passado pelo Santos, Zico no título do Flamengo em 1981, Rai pelo São Paulo no bicampeonato, Donizete pelo Vasco, entre outros, todos exibiram um belo futebol durante a competição , mas e o Corinthians?! Quem foi o destaque, respondo-lhes dizendo, quem destacou-se foi o próprio Corinthians. As vezes para ganhar a Libertadores é preciso mais do que craques. Precisa de time, grupo, conjunto, inteligência e a exata noção de que, mesmo importante, é apenas um jogo de futebol. Corinthians esteve sempre “pronto” para disputar a Libertadores. Exterminou os fantasmas, esqueceu da pressão, oba-oba, seja lá o que for. O Corinthians empolgou com pés de ferro. Experiente, maduro, o Timão jogou a Libertadores como um campeonato, não como um caso de vida ou morte, como fazia anteriormente, se portou de forma altamente inteligente, e na final contra o tão temido Boca Juniors, jogou em alto nível, ou, se preferirmos, num nível que o Corinthians jamais conseguiu impôr. Não importou-se com as decepções de antes, não lembrou dos pesadelos, apenas jogou futebol, jogou com os seus fiéis, com o bando de loucos que os empurravam para o patamar mais alto das Américas e de forma invicta. Eles sempre fizeram a Libertadores um problema maior tratavam-lhe como "competição pesadelo", esse drama acabou, pois o Corinthians não dormiu e não apenas sonhou, como ele foi a luta e tornou o que era sonho em realidade, fez sua nação soltar o grito de campeão e poder dizer que "Eu tenho Libertadores!". Parabéns ao Corinthians pelo título e pela personalidade de vencer quem venceu.