terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

TROCAS: De volta à temporada, de volta aos rumores

                                                                     Dwight Howard: o mais especulado no momento


O final de semana das estrelas passou (deixando diferentes impressões) e nessa terça-feira, 28 de fevereiro, a temporada regular volta ao normal e com ela as inúmeras possibilidades de trocas. Especulações comentadas desde o dia 25 de dezembro continuam vivas e como de costume sempre após o All-Star Game o prazo de negociações termina. Excepcionalmente nesse ano, devido ao maldito lockout que reduziu o número de jogos, as transações poderão ocorrer até o dia 15 de março (o limite era até essa quinta-feira).

Ano passado logo após o jogo das estrelas o rumor mais comentado e banalizado se tornou real: a chegada de Carmelo Anthony ao New York Knicks. Atualmente podemos destacar como o sonho de consumo da imprensa americana uma possível troca que levaria Dwight Howard ao Los Angeles Lakers. Chances disso acontecer? Existem. O contrato do D12 termina nessa temporada e uma transação que o mandasse para outra franquia agora poderia ajudar o Orlando Magic, que não sairia de mãos vazias. Howard já mostrou interesse em se juntar à outra equipe. Além do Lakers, outros times também estariam interessados no pivô como New Jersey Nets e Chicago Bulls.




Falando em Los Angeles, não podemos deixar de mencionar Pau Gasol que além de estar envolvido na troca que ele daria lugar a Chris Paul (transação vetada por David Stern), também é especulado para sair do Lakers para a chegada de Howard. Para que essa última possibilidade se concretizasse, além de Gasol, Andrew Bynum iria se despedir dos comandados de Mike Brown. Tudo isso seria o início de uma renovação no time do craque Kobe Bryant.

E se falamos de renovação, vamos parar em Boston, onde ferve mais uma lenda: uma negociação que tiraria Rajon Rondo do Celtics. Com tantos veteranos no elenco como Paul Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett, o time do trevo necessita de novas caras a cada ano. A probabilidade de que essa troca ocorra é grande, já que Rondo deixaria um grande espaço no teto salarial da equipe que poderia fortalecer seu plantel em diferentes setores.


                                                  Deron Williams e Rajon Rondo não escapam das fofocas da imprensa


O Nets que também corre atrás de D12, tem outra incógnita: a permanência ou a saída do armador Deron Williams do seu plantel. A franquia que em breve se mudará para o Brooklyn necessita de All-Stars no plantel. Manter D-Will e trazer o "Superboy de Orlando'' atrairia um ótimo elenco de apoio nas próximas temporadas. Exemplo disso foi o que aconteceu ao Los Angeles Clippers com a chegada do CP3.

Partimos para Phoenix, onde Steve Nash lidera a média de assistências da temporada no momento, pelo Suns. Seu nome permanece nas fofocas da mídia esportiva, principalmente em uma troca que o levaria ao Lakers. Porém o jogador de idade avançada, 38 anos, afirmou que tem o desejo de encerrar sua carreira numa franquia canadense. Quem sabe o Toronto Raptors consiga adquiri-lo? Ocasião difícil de ocorrer, porém é possível. Se o Suns desembolsar uma boa quantia o armador poderá permanecer na franquia, essa é a possibilidade mais confiável no momento.





Muitas dessas trocas, sinceramente, seriam sem sentido. O Lakers por exemplo, estaria fazendo uma bobagem em abrir mão de um garrafão forte com Gasol e Bynum para adquirir um All-
Star a mais no elenco. Sem contar que as maiores necessidades da franquia angelina não seriam sanadas por essa troca. O Celtics abriria mão de um ótimo armador para trazer outros reforços. Por um lado seria interessante, por outro seria um risco se desfazer de Rajon Rondo, pois todos nós conhecemos seu poderio, principalmente nos Playoffs, e o seu auxílio a Allen, Pierce e Garnett.


Esses são os principais rumores, mas ainda existem várias negociações sendo discutidas. A resposta para todas essas "novelas", teremos até o dia 15 de março. Nos resta esperar, e aos torcedores, rezarem para que o melhor aconteça à suas franquias. Enquanto isso, que o incrível aconteça, como é de costume na NBA.


Postagem: Edinho Silva

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

James Worthy 51 anos.


Nome:

James Worthy
Local de nascimento:
Gastonia, Carolina do Norte
Data de nascimento:
27 de fevereiro de 1961
Altura:
2,06 m
Posição:
Ala menor
Faculdade:
Universidade da Carolina do Norte
Colocação no NBA Draft
de 1982:
1ª escolha, 1ª rodada (selecionado pelo Los Angeles Lakers)
Outros times:
Los Angeles Lakers
Número da camisa:
42
Entrada no Hall da Fama:
2003
DESTAQUES DA CARREIRA
Pontos
16.320
Rebotes
4.708
Assistências
2.791 
Roubadas de bola
1.041
PREMIAÇÕES
·         Três vezes campeão da NBA
·         Sete vezes eleito para o All-Star da NBA
·         MVP das finais da NBA (1988)
·         Campeonato de basquete masculino da NCAA (1982)
* MVP (jogador mais valioso)


Rápido, ágil e capaz de fazer os adversários caírem a seus pés com suas incríveis enterradas por cima do ombro, James Worthy teria sido um super astro em qualquer time da NBA, mas ele obteve sucesso com o estilo de basquete do Los Angeles Lakers da década de 80 conhecido como “showtime”. Worthy era o complemento perfeito para Magic Johnson, recebendo vários de seus passes. Com o Lakers, dominava o garrafão e corria pela quadra, já que era um dos melhores alas, e menores da liga. Venceu três campeonatos da NBA com o time do “showtime”. Depois que se aposentou, virou analista de estúdio interno dos jogos do Lakers, além de vice-presidente sênior de uma empresa de marketing em Hermosa Beach, na Califórnia. E hoje esta completando 51 anos. Parabéns James Worthy.


Postagem: Edinho Silva

All Star Game 2012



Os astros da NBA estavam com fome de pontuar na edição 2012 do All-Star Game, o Jogo das Estrelas da liga norte-americana de basquete. Na noite deste domingo, a equipe da Conferência Oeste derrotou os representantes do Leste com o elástico marcador de 152 a 149, em confronto realizado na cidade de Orlando.
A edição 2012 do All-Star Game teve, aliás, o segundo maior placar da história do Jogo das Estrelas, atrás apenas do confronto de 1987, que foi definido somente na prorrogação com a vitória do Oeste por 154 a 149. 

O destaque em quadra ficou para o ala Kevin Durant, considerado MVP (jogador mais valioso) do evento. O representante do Oklahoma City Thunder marcou 36 pontos. O veterano Kobe Bryant, do Los Angeles Lakers, também teve participação decisiva, com 26 pontos.

“É emocionante ser chamado para um All-Star, mas elevar isso e se tornar MVP, é como um sonho de infância. Vindo da onde eu vim, eu não pensava que estaria aqui. Tudo é uma benção para mim”, comemorou após receber o prêmio. 

Do lado do Leste, o ala Lebron James, do Miami Heat, foi o líder ao converter seis arremessos da linha dos três e marcar 36 pontos. A decepção ficou com o representante da casa, Dwight Howard, do Orlando Magic, com apenas nove pontos.

A partida na Flórida teve duas metades completamente distintas. No primeiro tempo, o Oeste foi liderado pela velocidade do ala Kevin Durant e terminou com uma surpreendente vantagem de 88 a 69. A vitória parecia encaminhada.

No entanto, as estrelas do Leste acordaram no segundo tempo, lideradas por Lebron James. Aos poucos, a confortável diferença do Oeste foi terminando. No último minuto, apenas um ponto separava os times.

A partir daí, o jogo ficou sério, com marcação forte entre as estrelas e até pedidos de tempo, como em uma digna decisão de playoff. No entanto, um passe errado de Lebron James nos segundos derradeiros acabou com as esperanças de empate na última investida dos donos da casa.
Mesmo com a derrota, o Leste segue com ampla vantagem na história do Jogo das Estrelas da NBA, com 36 triunfos. O Oeste alcançou a 25ª vitória (segunda seguida) no evento. 





Postagem: Edinho Silva

E segue a polêmica em torno dos estaduais...


Entra ano, sai ano, e já nos acostumamos a acompanhar debates em torno das competições estaduais que movimentam o Brasil no início da temporada. Pouco tempo de preparação para os clubes grandes, lesões, demissões, são esses os assuntos que movem as discussões.
A competição estadual em si, não deixa de ser um atrativo para esse começo de ano. Os clássicos, em meio a tanta rivalidade, começam a agitar o meio esportivo para o restante da temporada, o que consequentemente contribui para a renda dos clubes, é um retorno garantido. É uma oportunidade, dos times das séries “A” e “B” do país começarem a pegar o ritmo de jogo, diante de tão pouco tempo de treinamento, tendo em vista que retornam a uma competição oficial semanas após o começo dos treinos. Outro ponto positivo dos estaduais é o fato da oportunidade dada aos clubes pequenos, benefício indiscutível. Dentro de campo, enfrentar os times de maior estrutura, mesmo sem a preparação devida, é um excelente teste para os demais campeonatos que enfrentarão no ano. Fora de campo, a renda com o público nas arquibancadas, é algo a destacar. Por exemplo, para um time de menor expressão, receber um clube como o Flamengo, de grande torcida em todo país, pode gerar uma renda que será de fundamental importância para o decorrer da temporada.
Até ai, tudo muito bem. Mas como entender tantas crises geradas em meio aos estaduais?
Primeiro é importante ressaltar que a competição propriamente dita, mesmo deixando a desejar, não é a grande responsável por isso. A postura de diretorias e torcidas, sim. Plantel em formação, pouco tempo de preparação, essa é a realidade de início de temporada. Situação que geralmente vem acompanhada com demissão de técnicos, vaias da torcida. Postura equivocada, já que estadual NÃO É PARÂMETRO para o restante do ano. Muitas vezes, mudanças radicais no início do ano, podem surtir efeito e gerar resultados. Mas a sequência no trabalho, deveria ser priorizada. Muitas vezes um bom profissional assume o comando do clube e acaba sendo responsabilizado por erros de outros setores da equipe. Recebe um elenco “aos pedaços”, começa seu trabalho e simplesmente não tem tempo de dar sua cara ao time, de fazer os ajustes necessários.  O treinador no Brasil sempre sente essa pressão, é punido pela falta de resultados, e em se tratando de futebol brasileiro, pelos erros (que são muitos) dos dirigentes dos clubes.
E mais uma vez insisto, a competição estadual em si não é problemática. O calendário exaustivo para os clubes maiores e, sobretudo, a postura adotada por diretoria e torcida, sim. E, se não houver uma mudança nessa postura, continuaremos vendo no estadual um grande instaurador de crises.


Postagem: Jair Júnior.

Incontestável





Um clássico das individualidades , foi assim ontem na final da taça Guanabara. Havia milhões de motivos para acreditar em um título vascaíno , time com 100% aproveitamento , jogando um belo futebol , e ainda com a “zica” do rival , já que o tricolor não ganhava tal título há 19 anos , sem contar que o time não vinha jogando tudo aquilo que se espera , é , não vinha. O Flu vinha apenas com uma mudança , a entrada de Valencia no lugar de Edinho , já o vasco veio com o time completo , sem nenhuma mudança do time que vinha jogando. No Início o Flu começou pressionando principalmente com o Garoto Wellington Nem que anulou o Fagner e ainda ajudava o Carlinhos , mas o que  pesou mesmo durante o primeiro tempo foi o espaço oferecido pelos volantes vascaínos , ficou um buraco entre eles e os zagueiros , e lá o Flu conseguia as melhores chances , o Vasco chegava em jogadas esporádicas , o por meio de falhas da zaga tricolor , foi assim quando Anderson furou e deu de presente a bola para Alecsandro que tocou para Diego Souza encher o pé e acertar a trave , pouco tempo depois , mais exatos 46 segundos depois Wellington Nem sofreu um pênalti totalmente infantil de Fagner , resultado ? Fred , 1 x 0 Flu. Com o gol o Fluminense começou a mandar no jogo , com o Deco ditando o ritmo do jogo , e foi ele que no final do primeiro tempo fez um golaço , quando todos esperavam um cruzamento , ele bateu direto pro gol , fazendo 2 x 0. Thiago Neves ainda perdeu grande chance de aumentar , mas ficou mesmo assim no primeiro tempo , tricolor em vantagem , 2 x 0. No segundo tempo Carleto entrou no lugar de Carlinhos , que não fazia boa partida , quem veio também para o segundo tempo foi os problemas de marcação do Vasco , principalmente dos volantes que assim como no primeiro tempo , não davam nenhuma proteção a sua zaga , e logo no inicio o Flu fez o terceiro , Thiago Neves recebeu e rolou para Fred livre no meio da zaga , fazer 3 x 0 Flu. Depois do terceiro gol , o Vasco veio no desespero , mas sem nenhuma organização , e com o Flu perdendo chance após chance de fazer o 4º gol. Quando Abel tirou o Nem e colocou Jean , o Flu ficou estático em campo , só esperando acabar o jogo. Já do lado do Vasco as entradas de Eduardo Costa e Kim pouco mudaram o padrão o jogo , só quando após cruzamento da direita , Eduardo Costa fez o gol de honra , e ainda meteu um bola na trave com Dedé , mas de nada adiantou , Final 3 x 1 para o Fluminense , que conquistou seu 9º título da taça Guanabara.

Postado por : Pedro Paulo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A vida e uma bola. Chris Paul: Exemplo de vida



Esse post foi feito a partir de uma notícia que vi no site ESPN.com quando procurava algum acontecimento importante sobre a NBA.
Pra quem conhece Chris Paul, armador do New Orleand Hornets provavelmente deve estar esperando ler algo sobre sua carreira. Porém dessa vez o exemplo de vida desse homem é algo que chama a atenção não só dos fãs do melhor basquete do mundo, mas sim de muita gente que ler essa história a seguir ou até daqueles que nem saibam da existência desse blog.

Na noite de 15 de novembro de 2002, o avô de Paul, Nathaniel Jones foi morto a pancadas por cinco jovens numa tentativa de assalto. Ele tinha 61 anos.
Hoje Paul lembra desse acontecimento com muita tristeza. Porém diferente da opinião comum da maioria das pessoas, ele alega que os acusados pelo assassinato de seu avô mereceriam uma segunda chance. Atualmente esses jovens já são homens. Alguns deles cumprem uma pena provisória e outros de prisão perpétua. O armador em entrevista a ESPN americana disse sobre o caso: "Esses caras a cerca de 14 ou 15 anos atrás, tinham muita vida pela frente. Eu gostaria de poder falar com eles e dizer-lhes: Sinceramente eu perdôo vocês... Odeio saber que eles estão indo para a cadeia por um longo tempo. Eu odeio isso. "
               Chris Paul emocionado ao falar sobre a morte de seu avô numa escola da Carolina do Norte


"Chris Paul odeia isso?" diz a mãe de Christopher Bryant, um dos cinco envolvidos no assassinato. "Bem, eu também não queria que isso tudo acontecesse. Meu filho tem 23 anos hoje. Ele cometeu esse crime quando tinha 15 anos." Seu filho tem seis anos para cumprir na prisão. Dorrell Brayboy, outro dos cinco de 23 anos ainda tem seis de pena. Jermal Tolliver, 23, tem sete. Os dois irmãos - Nathaniel Cauthen, 24 e Rayshawn Bandeira, 23 - ficarão lá até o resto da vida deles. Advogados e jornalistas americanos alegam que nunca viram uma pessoa que perdeu um ente querido num caso como esses perdoando os culpados como Chris Paul fez.

Chris Paul escreveu uma vez que seu avô "ensinou-lhe mais coisas do que ele poderia aprender com um Ph.D."

Nathaniel Jones era um homem muito querido na Carolina do Norte. Ele foi o primeiro homem negro a abrir uma estação de serviço no local, Paul e seu irmão trabalhavam para ele. Seu avô era chamado de "Papa Chili" pelas pessoas da comunidade que na maioria das vezes eram apoiadas por ele. O armador da liga alega que considerava-o como sem melhor amigo.

Dias depois da morte de "Papa Chili", Chris Paul marcou 61 pontos, um para cada ano de vida do seu avô em seu jogo para a Forsyth West High School chegando a perder um lance livre propositalmente no final da partida. Em seguida, desabou nos braços do seu pai chorando. E mesmo depois de tudo que aconteceu o armador quer os criminosos soltos. Quem faria isso? Poucos perdoariam, mas Paul fez.


"Eu perdi meu avô", Paul disse: "Eu entendo que ele não vai voltar. Na época, me senti bem quando eu soube que eles foram levados para a prisão. Mas agora que estou mais velho, quando eu penso em todas as coisas que eu vi na minha vida... Não, eu não quero isso. Eu não quero isso."

Confesso que depois que li essa notícia no site da ESPN meus olhos encheram de lágrimas. Não só eu como muitos que souberam desse caso, assim como você que leu esse texto vão pensar mais sobre o seu dia-a-dia e seus desejos, sejam de justiça ou vingança... Não estou dizendo que criminosos sem coração devam ser inocentados ou querendo dar uma lição de moral, muito pelo contrário. Sou péssimo em lições de moral. Como alguém pode perdoar pessoas que cometeram um ato tão desumano? Talvez a explicação para isso seja o amor... Não só pela habilidade inigualável de Chris "CP3" Paul mas também pela sua personalidade, ele será lembrado como uma das maiores figuras da NBA.


Postagem: Edinho Silva

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A bola pune, mas também consagra


    Quarta-feira de cinzas, a atenção de muitos agora mudaria da folia de carnaval para um "clássico dos milhões". Era um dia especial, era dia de Vasco e Flamengo. Um clássico grandioso de arrancar as unhas dos torcedores que compareceram para ver o tamanho da partida que representava para ambos. Para o clube da colina representava a vontade absurda em acabar com o jejum de perder jogos decisivos pro Flamengo. Aos rubro-negros valia a tal invencibilidade no Engenhão, além de manter o tabu de 8 partidas sem perder do maior rival. Mais falemos do jogo. Ninguém jogou tão mal, ninguém jogou tão bem, foi uma partida igual, tanto nos erros como nos acertos. Flamengo abriu a contagem com Love logo aos três minutos de jogo, após um erro de Nilton, o artilheiro do amor recebeu aplicou um lindo drible em Fágner e com um arremate preciso de perna esquerda trouxe a vantagem para a Gávea. Com 1 a 0 contra, o Vasco não teve medo de atacar e achou o empate numa falha de Felipe que espalmou um chute de Juninho nos pés do oportunista Alecsandro.O resto do primeiro tempo foi de arrepiar, lance de ambos os lados. Goleiros em ação. Respiração difícil para quem via, torcia,  jogava e comandava. Inclusive gol perdido por Deivid, talvez o gol mais perdido de todos os tempos, aquele gol que você dirá "até eu faria". Veio a segunda etapa e os times tinham menos velocidade, mais paciência, isso ficou evidente como o jogo tornou-se cadenciado, mesmo assim as equipes atacavam e ficou notório que naquela altura da partida quem fizesse o gol de desempate venceria o clássico. Até que Fágner, aproveitou o cruzamento de Kim, o lateral apareceu no meio da zaga do Flamengo e de cabeça obrigou Felipe a praticar uma linda defesa, no rebote Diego Souza que andava sumido, surgiu e de cabeça virou para o Vasco 2 a 1. Ao fim do jogo fica aquela discussão, e se Deivid tivesse feito aquele gol? E se o arbitro assinalasse o pênalti em Leo Moura? Mudaria o jogo, claro que não, pois isso seria desmerecer o poder de reação dos cruzmaltinos. O Flamengo claro não vai se afundar por esta derrota, não jogou tão mal, e concerteza não irá ser instalada uma nova crise por perder para um rival enorme. Mais o fato é que o Vasco mereceu chegar na decisão, sendo uma obrigação de  torcedores e dirigentes: valorizar e reverenciar a este grupo de jogadores que respeita e honra a camisa. É como diz a frase " a bola que pune é a mesma que consagra" e sem dúvidas consagrou quem merecia.




Postagem: Jackson Cruz






Resenheiros de volta

 O blog A Resenha teve uma pausa nas postagens durante os dias de festividades, passado tudo isso, a equipe está na preparação para novos post, logo estaremos de volta as atividades.



Equipe A Resenha

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Estrelas da NBA na infância


Dando uma olhada em alguns blogs achei uma coisa que muita gente teria curiosidade de saber: como eram as estrelas do melhor basquete do mundo na infância? Achei interessante e um pouco inusitado e decidi criar esse post. Será possível imaginar o Kevin Garnett com cara de bebê? Se não imagina, então veja!!!

LeBron James

Kevin Garnett

Dwyane Wade

Rajon Rondo

Amar'e Stoudemire

Derrick Rose

Ray Allen

Shaquille O'Neal (ele já foi pequeno???)

Paul Pierce

Carmelo Anthony

Kendrick Perkins

Dwight Howard

Kobe Bryant (suas fotos são raras)

Joakim Noah

Carlos Boozer

Shawn Marion

Chris Bosh

Mike Bibby

Charles Barkley

Michael Jordan

O que achou desse post? Se faltou algum craque aqui, deixe seu comentário!


Postagem: Edinho Silva

Passo a Passo Rumo a Londres: Redenção aos Brasileiros da NBA?



Depois de 17 anos sem participar de uma Olimpíada com a Seleção Masculina, o basquete brasileiro conseguiu conquistar seu passaporte na modalidade para Londres. Desde a chegada do argentino Rubén Magnano para o comando do Brasil no basquete, nossos jogadores vem reconquistando o espaço do país no cenário do basquetebol mundial. E com uma geração que deu orgulho nos últimos dois anos, tanto na classificação no Pré-Olímpico como na campanha regular no Mundial da FIBA, as expectativas sobre o que esse novo elenco pode fazer nos Jogos Olímpicos cresce a cada dia.

Diferente de Seleções como a dos Estados Unidos, a Confederação Brasileira de Basquetebol não divulgou antecipadamente a lista de convocados para a próxima Olimpíada. Porém segundo especulações, os nomes que estiveram presentes nos últimos desafios brasileiros no basquete terão unanimidade na convocação, porém ainda podem surgir vagas para os "mais badalados", para ser mais direto, os atletas que ficaram de fora das últimos desafios do Brasil, como é o caso de Nene, Leandro Barbosa e Anderson Varejão.

Vários motivos foram responsáveis pela ausência dos brasileiros que atuam na NBA, na Seleção. Contudo sabemos que uma competição olímpica requer todo e qualquer reforço. Mas para esses nomes voltarem à vestir a "amarelinha", alguns atletas que estiveram presentes nas últimas conquistas da seleção teriam que ficar de fora da próxima lista de convocados. O que fazer: manter quem "fez por merecer", ou fortalecer o plantel com quem tem potencial pra jogar?

Os comentários de que uma certa insatisfação dos jogadores que atuam na liga americana, devido a quererem se livrar de contusões (que eventualmente as franquias da NBA bancam as recuperações), ou uma desvalorização das competições disputadas pela Seleção Brasileira sempre foram constantes entre os torcedores brasileiros. Porém mesmo tendo nomes como Varejão, Nene e Leandrinho tendo boas atuações em seus respectivos times, seria certo deixá-los de fora da batalha mais importante à vista?


                Brasileiros em atividade na NBA: Barbosa, Nene e Varejão ficaram de fora da última competição da seleção brasileira

Deixá-los de fora não é uma boa opção. Sabemos como os países estarão preparados para Londres e precisamos de força total. Alguns nomes que não foram bem utilizados, ou não renderam o que deveriam ultimamente, sem dúvidas deveriam dar espaço para quem merece jogar. Não só por estarem na NBA, mas sim pelo que esses três mencionados anteriormente vêm fazendo e o que podem fazer na Seleção.

Óbvio que existem possibilidades e as respostas teremos com o passar do tempo. O importante é que o Brasil volte ao lugar onde merece estar no cenário mundial. Claro que não será em um piscar de olhos. Mas devemos saber dar os passos corretamente.


Postagem: Edinho Silva

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Massacre Rossonero


Em campo no San Siro uma partida que sem nenhum exagero poderia se chamar “Ibrahimovic x Van Persie” na teoria , na teoria também era de se esperar uma partida equilibrada , é , só na teoria. O Milan veio a campo com seus problemas de sempre nas laterais com o Antonini e o Abate , e reforçado pela volta do Boateng , que foi o único jogador na temporada que conseguiu jogar em tal posição (meia) , com seu mesmo esquema , um 4-3-1-2, na linha de volantes com o Van Bomel no meio , Seedorf na esquerda e o Nocerino na direita com o Rodinho e o Ibrahimovic na frente. Já o Arsenal veio no seu pragmático 4-2-3-1 , com Song e Arteta como volantes , Ramsey pelo centro , Walcott na direita e a inexplicável presença do Rosicky na esquerda com o Van persie na frente. No inicio se de a uma contusão do Seedorf que deu lugar ao Emanuelson , o jogo estava meio equlibrado , até que aos 15 minutos Boateng recebeu de Nocerino pela direita e fez 1 x 0 Milan. Com o gol dos italianos os problemas do Arsenal apareceram , Arteta e Song não dando nenhuma proteção a defesa , com Walcott mal tecnicamente junto com o Ramsey , e o Rosick nulo na esquerda , deixando o Van persie isolado. Assim como no lance do gol , o Boateng caia mais pela direita junto com o com o Nocerino , jogando emcima do Gibbs que já não é lá um grande marcador e sem nenhum apoio do Rosick ,  mas o pior veio pelo outro lado quando Ibrahimovic escapou pela esquerda na avenida Sagna e cruzou para Robinho fazer o segundo do rossonero , deixando crítica a situação dos gunners , pra piorar , seu principal zagueiro saiu machucado (Koscielny) , para a entrada do Djourou. No segundo tempo , o Wenger mudou , era esperada a entrada do Chamberlain no lugar do Rosicky que não produziu nada e nem ajudou na marcação , séria provavelmente uma boa , já que o garoto vem se firmando na equipe com boas atuações , mas não foi que aconteceu , ele colocou o Henry no lugar do Walcott , puxando o Ramsey para a direita , colocando o Henry na frente , e o pior de tudo foi o Van Persie ter recuado para fazer a função de meia pelo centro , perdendo grande poder de fogo , já que o holandês é o artilheiro do Arsenal na temporada e da Premier League também. mas no primeiro ataque do primeiro tempo Ibra tocou para Robinho acerta um belo chute e fazer 3 x 0. Depois do gol o Arsenal ficou totalmente entre no jogo , e só conseguiu assustar quando Henry recebeu de Song e deu de calcanhar para Van Persie que chutou de primeira obrigando Abbiati a fazer grande defesa , aos 20 Wenger colocou o Chamberlain no lugar do Gibbs , Song foi para a zaga e Vermallen veio para a lateral esquerda , o garoto veio jogar na linha de meias pela direita , Empurrando o Van Persie para o ataque e o Ramsey de volta ao centro , já o Milan contininou no mesmo ritmo  só que sem o seu melhor jogador , Boateng saiu para a entrada de Ambrosini , ele entrou na linha de voltantes e o Emanuelson veio fazer a meia , aos 33 Ibra sofreu pênalti , cometido por Djourou , o sueco converteu tranformando a partida em goleada , o Milan apenas segurou a placar já que o time inglês não mostrava nenhum poder de reação , final , 4 x 0 Milan , e vaga praticamente garantida.

Postado Por : Pedro Paulo

A “Marca” Futebol



A palavra marketing há tempos vem sendo marcante, no que diz respeito ao meio esportivo. É uma área que vem crescendo e ganhando destaque. Com isso o conceito de esporte, passou a ser um pouco modificado, a prática passou a ser vista como um verdadeiro “produto”. O futebol não foge à regra. Isso muito se deve às mudanças que vem acontecendo no cenário esportivo mundial. As transmissões dos grandes eventos, o foco de todo o mundo nas competições, até mesmo a alta tecnologia investida nos acessórios dos jogadores, transformaram o futebol em um verdadeiro espetáculo. E como não poderia deixar de ser, em uma ótima oportunidade de negócio.
Muitas pessoas até chegam a questionar a quantidade de dinheiro envolvido na modalidade. Dinheiro que poderia ser investido em outras áreas, como saúde, educação? Sim, poderia. Mas não há como negar que investir em qualquer esporte e, principalmente, no futebol é um investimento que traz um bom retorno, boa visibilidade.
Percebendo isso e com o avanço do marketing esportivo, os clubes e jogadores, de maneira sábia usam esse fator ao seu favor e com boas estratégias, atreladas ao desempenho nas competições, claro, aproveitam para valorizar a sua “marca”. Já é costume que, de tempos em tempos, sejam lançados rankings que tentam expressar essa arrecadação. Recentemente, a "Brand Finance", ordenou clubes de todo o mundo, de acordo com o valor de sua “marca”. São números que de certa forma assustam. Por exemplo, os três primeiros da lista (Manchester United, Real Madrid e Barcelona, respectivamente), juntos, foram avaliados em US$ 1.205.000.000,00 – Um bilhão, duzentos e cinco milhões de dólares.
Além dos números, é interessante destacar que somente times europeus formam a lista dos 30 primeiros. Mas o Brasil é o país do futebol, escola mais tradicional do esporte, celeiro de talentos, por que não tem representantes na lista? Bom, como um negócio que envolve uma grande quantidade de dinheiro, geralmente aparecem aqueles que tentam de alguma forma se beneficiar, tenta se aproveitar, aqueles que pouco se importam com o esporte. E no nosso país, infelizmente, estamos cheios desse tipo de pessoa. Além disso, há uma grande inferioridade do nosso país, em relação ao velho continente, no que diz respeito à estrutura. Estádios, centros de treinamento ... ainda estamos longe do padrão europeu. Contudo, há uma esperança se pegarmos bons e recentes exemplos. Basta ter por base a “Bundesliga”, na Alemanha, que sofreu uma significativa mudança, após a Copa do Mundo realizada no país em 2006. Estádios de primeiro mundo, clubes estruturados, torcida sempre presente. Se isso vai ou não acontecer no nosso país, após 2014 ... difícil prever. Esperamos que sim.
Por fim, é importante destacar que a “marca” futebol tem se valorizado, tem dado bons frutos de uma forma financeira e, felizmente, isso tem se refletido no exercício do esporte em si, que tem se tornado mais “atraente”, como dito anteriormente, um espetáculo. Deixou de ser simplesmente uma prática, passou a ser um verdadeiro negócio, mas que ainda nos mobiliza, encanta. E sem esse envolvimento, sem essa paixão de cada torcedor pelo seu clube, sabemos que a valorização não seria real.
Todos estamos envolvidos no crescimento da “marca” futebol. 


Postagem: Jair Júnior.

O Histórico Earl Lloyd: Primeiro Africano a Jogar na NBA


Você conhece Earl Lloyd? Para ser sincero eu não conhecia e isso era um erro gravíssimo da minha parte. Porque? Pois Lloyd foi o primeiro jogador africano a vestir a camisa de uma franquia da NBA, como foi dito no título da matéria.  Earl Francis Lloyd, nascido em 03 de abril de 1928 em Alexandria, foi o primeiro africano-americano à jogar na National Basketball Association , ingressando na temporada 1950-51 da NBA.

Lloyd, um ala conhecido por sua boa defesa, na ocasião atleta de West Virginia State College, foi selecionado na nona rodada do Draft de 1950 pelo Capitols Washington, time que se extinguiu da liga no século XX. Em 31 de outubro de 1950, Lloyd se tornou o primeiro descendente africano a jogar uma partida da NBA, contra o Rochester Royals (o atual Sacramento Kings).

Apelidado de "The Big Cat", Lloyd foi o primeiro africano a jogar na liga, devido a data que jogou antes de dois descendentes da Africa: a data era 31 de outubro de 1950, um dia antes de Chuck Cooper do Boston Celtics e quatro dias antes de Nat "Sweetwater" Clifton dos New York Knicks . Em mais de 560 jogos em nove temporadas, o ala de 1,96 metros e 102 quilos obteve uma média de 8.4 pontos e 6.4 rebotes por jogo. Lloyd jogou em apenas sete jogos pelo Capitols Washington antes da equipe deixar de existir em 9 de janeiro de 1951. Ele então entrou no Exército dos EUA em Fort Sill, Oklahoma, antes da Syracuse Nationals contratá-lo como um agente-livre. Ele passou seis temporadas com Siracusa e duas com o Detroit Pistons antes de se aposentar em 1960.

Lloyd se retirou da liga como o 43º maior pontuador da NBA, com 4.682 pontos. Seu melhor ano foi 1955, quando ele teve médias de 10.2 pontos e 7.7 rebotes por Syracuse, que bateu o Fort Wayne Pistons por 4 a 3 nas Finais da liga americana. Lloyd e Jim Tucker foram os primeiros africano-americanos a jogar em um time campeão.

Atualmente Earl foi homenageado de várias formas: Em 2003, Lloyd foi empossado para o "Memorial Naismith Basketball Hall of Fame" como um contribuinte.
Em 1 de dezembro de 2007, a quadra de basquete na época recém-construída no "TC Williams High School" na cidade natal de Lloyd, Alexandria, Virgínia, foi nomeada em sua honra. 
                  Lloyd sendo homenageado pela comissão do Cleveland Cavaliers

Em novembro de 2009, "Moonfixer: The Basketball Journey of Earl Lloyd" , foi liberado. Lloyd escreveu sua biografia com um escritor de Syracuse, Sean Kirst.
O "Mês da História Negra" nos Estados Unidos é oficialmente celebrado em fevereiro. E aproveitando a época de homenagens, nada melhor que relembrarmos um pouco da história de uma figura que, se não foi um atleta extraordinário em sua modalidade, deixou uma brilhante história no basquetebol americano. Devido a personalidades como Earl Lloyd a NBA teve a oportunidade de desfrutar dos serviços de jogadores africanos como Dikembe Mutombo e atualmente Serge Ibaka, por exemplo. E esses são apenas dois de vários africanos na história do melhor basquete do planeta.



Postagem: Edinho Silva