'Jogador brasileiro na Libertadores parece aquele aluno bobão que joga a bolinha justamente na hora que o professor vira para trás...'
A frase do comentarista Vitor Sergio Rodrigues, do Esporte Interativo, ilustra bem o comportamento dos clubes brasileiros na disputa da Copa Libertadores.
Na estréia do Fluminense, time que entrou forte na competição pelo elenco qualificado que tem,tivemos um bom exemplo disso. Expulsões desnecessárias e infantis de Leandro Euzébio e Wágner, num jogo em que os três pontos pareciam fáceis para o tricolor. Vale ressaltar que essa é uma crítica que se aplica a TODOS os clubes brasileiros que entram na Libertadores.
Porrada não ganha a Libertadores, nem qualquer outra competição .. isso em se tratando de futebol.
O comentarista, ainda expõe em seu blog que a Libertadores há muito tempo deixou de ser uma competição "sangrenta", o que é muito verdade. Mas o jogador brasileiro, que sempre teve destaque pela habilidade, por jogar na bola, parece que ainda não compreendeu isso, não assimilou essa mudança.
É fato que garra e vontade, são elementos fundamentais para se alcançar o título das Américas, mas que isso não seja confundido com pancadaria. Curioso é o fato dos dirgentes sempre no planejamento de pré-temporada, destacarem a importância da experiência dentrou de um grupo que almeja vencer a Copa Libertadores, o que também é muito verdade. Mas isso precisa ser colocado em prática dentro das quatro linhas.
Os times insistem em jogadores com uma certa bagagem na competição, mas sempre acabam jogando com ingenuidade, e até um certo descontrole diante das provocações e catimbas típicas do futebol sul-americano.
Contudo, é nítido que os representantes brasileiros são, de longe, mais bem preparados e estruturados que os demais. Ainda encontram o problema em relação ao calendário, pouco tempo de preparação, mas creio numa grande evolução dos brasileiros no decorrer da competição.
Postagem: Jair Júnior.
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