A palavra marketing há tempos vem sendo marcante, no que diz respeito ao meio
esportivo. É uma área que vem crescendo e ganhando destaque. Com isso o
conceito de esporte, passou a ser um pouco modificado, a prática passou a ser
vista como um verdadeiro “produto”. O futebol não foge à regra. Isso muito se
deve às mudanças que vem acontecendo no cenário esportivo mundial. As
transmissões dos grandes eventos, o foco de todo o mundo nas competições, até
mesmo a alta tecnologia investida nos acessórios dos jogadores, transformaram o
futebol em um verdadeiro espetáculo. E como não poderia deixar de ser, em uma
ótima oportunidade de negócio.
Muitas pessoas até chegam a
questionar a quantidade de dinheiro envolvido na modalidade. Dinheiro que
poderia ser investido em outras áreas, como saúde, educação? Sim, poderia. Mas
não há como negar que investir em qualquer esporte e, principalmente, no
futebol é um investimento que traz um bom retorno, boa visibilidade.
Percebendo isso e com o avanço do
marketing esportivo, os clubes e
jogadores, de maneira sábia usam esse fator ao seu favor e com boas
estratégias, atreladas ao desempenho nas competições, claro, aproveitam para
valorizar a sua “marca”. Já é costume que, de tempos em tempos, sejam lançados
rankings que tentam expressar essa arrecadação. Recentemente, a "Brand Finance", ordenou clubes de todo o mundo, de acordo com o valor
de sua “marca”. São números que de certa forma assustam. Por exemplo, os três
primeiros da lista (Manchester United, Real Madrid e Barcelona,
respectivamente), juntos, foram avaliados em US$ 1.205.000.000,00 – Um bilhão,
duzentos e cinco milhões de dólares.
Além dos números, é
interessante destacar que somente times europeus formam a lista dos 30
primeiros. Mas o Brasil é o país do futebol, escola mais tradicional do
esporte, celeiro de talentos, por que não tem representantes na lista? Bom,
como um negócio que envolve uma grande quantidade de dinheiro, geralmente
aparecem aqueles que tentam de alguma forma se beneficiar, tenta se aproveitar,
aqueles que pouco se importam com o esporte. E no nosso país, infelizmente,
estamos cheios desse tipo de pessoa. Além disso, há uma grande inferioridade do
nosso país, em relação ao velho continente, no que diz respeito à estrutura.
Estádios, centros de treinamento ... ainda estamos longe do padrão europeu.
Contudo, há uma esperança se pegarmos bons e recentes exemplos. Basta ter por
base a “Bundesliga”, na Alemanha, que
sofreu uma significativa mudança, após a Copa do Mundo realizada no país em
2006. Estádios de primeiro mundo, clubes estruturados, torcida sempre presente.
Se isso vai ou não acontecer no nosso país, após 2014 ... difícil prever.
Esperamos que sim.
Por fim, é importante
destacar que a “marca” futebol tem se valorizado, tem dado bons frutos de uma
forma financeira e, felizmente, isso tem se refletido no exercício do esporte
em si, que tem se tornado mais “atraente”, como dito anteriormente, um
espetáculo. Deixou de ser simplesmente uma prática, passou a ser um verdadeiro
negócio, mas que ainda nos mobiliza, encanta. E sem esse envolvimento, sem essa
paixão de cada torcedor pelo seu clube, sabemos que a valorização não seria
real.
Todos estamos
envolvidos no crescimento da “marca” futebol.
Postagem: Jair Júnior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário