O Manchester City venceu o maior rival Manchester United por 1 a 0 e
agora só depende das próprias forças para conquistar o título do
Campeonato Inglês depois de 44 anos. Restam apenas dois confrontos para cada. A equipe de Alex Ferguson tem,
na teoria, duelos mais fáceis, contra Swansea, em casa, e Sunderland,
fora. Os comandados de Roberto Mancini visitam o Newcastle, que briga
por vaga na Liga dos Campeões, e recebem o Queens Park Rangers. Se o
United não tirar a diferença de oito gols, o City se sagrará campeão com
duas vitórias. Em campo, Alex Ferguson optou pela formação com Giggs e Park, dupla que o
experiente técnico escocês costuma utilizar em jogos decisivos
formaram o meio junto do homem de confiança Scholes e Carrick, deixando
Valencia e Welbeck no banco de reservas. Na frente, Nani e Rooney pouco
apareceram na primeira etapa, e o United acabou não conseguindo criar
boas chances de marcar. Mas o City, apesar de não ter um grande
número de oportunidades de abrir o placar, teve melhor sorte. Com a
ofensiva formação de Silva, Nasri, Tevez e Aguero, foi premiado pouco
antes do intervalo com um gol de Kompany, de cabeça, após cobrança de
escanteio. O jogo seguiu pouco empolgante, com raras investidas de sucesso. Ainda
mais depois que Roberto Mancini optou por abdicar do talento ao colocar
De Jong no lugar de Tevez. O City ameaçou, precisamente, aos 27, em
chute de Yaya Touré de fora da área, e aos 32, quando Agüero avançou
sozinho e mandou na rede do lado de fora, durante o segundo tempo. Mas as melhores chances seguiam sendo do City, que quase ampliou com
Clichy, que bateu forte e parou em De Gea, e Nasri, que demorou para
finalizar e acabou desarmado dentro da área. Já o United não conseguia
pressionar, e o jogo terminou mesmo 1 a 0 para o lado azul de
Manchester, para festa da torcida que lotou o estádio e pode soltar o
grito de campeão inglês daqui a duas semanas.
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